30 de mar. de 2010

As 100 marcas mais valiosas do Brasil em 2010

A Brand Finance, em parceria com a revista The Brander/IAM divulga a quinta edição do estudo anual “As 100 marcas mais valiosas do Brasil”.

De acordo com o CEO e sócio da Brand Finance América do Sul e da revista The Brander/IAM, Gilson Nunes, enquanto o valor de mercado das empresas listadas em bolsa e no estudo subiu de R$ 995,2 bilhões para R$ 1,52 trilhão - crescimento de 52,8% em relação a 2008, a soma do valor de suas marcas aumentou 23%, saltando de R$ 221, 4 bilhões para R$ 273,3 bilhões.

“Este resultado mostra que as marcas mais fortes e valiosas do país não foram abaladas mediante a estagnação econômica do ano anterior, já que são ativos estratégicos geralmente mais resistentes e duráveis em momentos de crises, quando comparadas aos demais ativos das empresas. Atualmente, as marcas são o maior diferencial competitivo sustentável das empresas”, afirma Nunes.

Pelo quarto ano consecutivo, Bradesco é a marca mais valiosa do Brasil, com valor de R$ 23,1 bilhões (“A” em termos de Força de Marca ou brand rating ); seguido, pela ordem, por Banco Itaú (R$ 12,0 bilhões e BBB em Força de Marca), Banco do Brasil (R$ 11,6 bilhões e BB-); Petrobras (R$ 9,7 bilhões, BBB-); Vivo (7,6 bilhões e BBB), Oi/Telemar (R$ 7,5 bilhões e BB); Casas Bahia (R$ 7,2 bilhões e BBB+); Caixa (R$ 7,0 bilhões e BB-); Carrefour (R$ 6,5 bilhões e BBB) e Fiat (R$ 6,4 bilhões e BBB+ em Força de Marca).

Os setores nos quais as marcas obtiveram maior percentual de crescimento em valor, quando comparadas ao período anterior, foram os bancos (Santander, HSBC, Caixa, BNDES , Banco do Brasil e Bradesco), varejo (Wall Mart, Carrefour, Casas Bahia e Magazine Luiza) e exportação de commodities (Gerdau, Petrobras). “Estes setores foram beneficiados pela recuperação da bolsa de valores após julho de 2009 e por boas perspectivas futuras (em especial Gerdau e Petrobras) e, ainda, pelo crescimento do consumo das famílias brasileiras, graças ao pacote do governo de estímulo à economia, isenção de IPI, entre outros.

Já no setor automobilístico, apesar dos estímulos e do forte crescimento em vendas, apenas a marca Honda teve alta expressiva em seu valor. As demais do setor mantiveram seus valores financeiros ou cresceram a taxas modestas, resultado da queda no índice de força da marca avaliada pelos consumidores, que apontaram problemas em assistência técnica, pós venda, serviços ao consumidor e qualidade do produto, entre outros”, explica Nunes.

Neste contexto, as marcas que mais cresceram em valor são, pela ordem: Santander (140%), Ultrapar (109%), Gerdau (106%), HSBC (93%), Caixa (74%), Wall Mart (74%), Petrobras (65%), BNDES (62%), Banco do Brasil (56%), Honda (54%), Carrefour (52%), Casas Bahia (44%), Magazine Luiza (44%) e Bradesco (42%).

Estudo aponta as quedas e inclui novas marcas

Já quedas notáveis em valores ocorreram com as marcas Sadia (-26%); Nokia (-38%) e Texaco (-34%), entre outras que também caíram de posição no ranking 2010 (*ver quadro completo abaixo). “Estas marcas foram negativamente impactadas por fatores como piora da economia, maior concorrência ou falta de investimento apropriado na marca, seja em marketing, promoção, ponto de venda, pós venda, garantia e serviços ao consumidor, entre outros itens avaliados”, afirma Nunes.

Por outro lado, Cargill, Pepsico, Visa, Odebrecht, WEG, ArcelorMittal, Localiza, Banrisul e Microsoft são as novas marcas que entraram no rol das 100 mais valiosas do Brasil em 2010 (ver abaixo quadro com a classificação).

Metodologia

As marcas foram avaliadas por meio de pesquisa quantitativa de mercado em nível nacional, com 6.221 pessoas e base nos indicadores: produtos e serviços; preço; marketing e comunicação; governança corporativa e responsabilidade socioambiental; pós venda; e canal de distribuição. A nota final dada pelos usuários de cada marca em cada um dos indicadores é o índice de Força da Marca.


Por: Redação do Site Consumidor Moderno
Fonte: Consumidor Moderno
Publicado: 29-mar-10

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