PROMOÇÕES E PORTFÓLIO EFICIENTE SÃO PRIORIDADE NA RELAÇÃO
TRADE E VAREJO EM 2015
É o que revela recente pesquisa da
ToolboxTM, que traça um panorama do setor de trade marketing, reúne dados de principais ações e investimentos, e apresenta o perfil e perspectivas
para 2015 de seus profissionais no Brasil
Para entender a fundo a dinâmica atual da área de trade marketing, a ToolboxTM -
Consulting &Metrics, empresa especializada em trade e shopper
marketing, convocou para uma pesquisa os mais envolvidos e interessados no
tema, os próprios profissionais de Trade Marketing do Brasil. Foram 275
entrevistados, no segundo semestre de 2014, na busca por traçar um panorama
nacional da área, hoje considerada um novo canal de comunicação de marcas, dada
a sua crescente relevância na última década.
A pesquisa
ouviu analistas, gerentes, diretores e executivos que atuam em trade marketing na indústria (60% dos
participantes), no varejo e também em empresas prestadoras de serviços (bancos,
instituições de ensino, agências e empresas de telecomunicações). Algumas das
empresas participantes são Basf, BRF, Grupo Cimed, Vivo, Mondelez e Souza Cruz.
Os resultados estão reunidos no estudo “Trade
Marketing - Perfil & Tendências do setor”, que acaba de ser lançado e, por
meio de minuciosa abordagem, apresenta os principais aspectos da realidade do
setor, constatados não somente no Brasil como no mercado internacional. O
material reúne questões sobre a estrutura atual do Departamento de Trade Marketing nas empresas e como se
dá o relacionamento com o varejo, fornecedores e as demais áreas da indústria.
Verbas e gestão
Sessenta por cento dos entrevistados mencionam que os investimentos anuais
da área comercial já possuem, em média, 10% da verba destinados exclusivamente
a trade marketing no último ano. Em
comparação, marketing recebeu em média 40% dessa verba, sendo que os 50%
restantes de verba foram destinados à área comercial. Do orçamento de trade, execução de ponto de venda
(merchandising) foi citado como o principal investimento (70%), seguido de
ativações e eventos.
Organograma
A maioria dos
pesquisados realiza a gestão da área trade marketing com base nas categorias
(produtos) e não por tipo de canal, indicando, segundo os responsáveis pela
pesquisa, uma cultura adquirida do Departamento de Marketing. Essa influência
não é à toa, 56% dos entrevistados afirmam que o Departamento de Trade está sob gestão do marketing no
organograma das empresas e metade dos
profissionais participantes da pesquisa teve passagem pela área de
marketing antes de atuar no setor de trade;
apenas 10% atuaram apenas na área de trade.
Relação indústria-varejo
A relação indústria e varejo, uma das principais
abordagens do estudo, é considerada fraca para 36% dos entrevistados que atuam
em trade na indústria. Eles acreditam
que “muito pode ser feito para melhorar o interesse de ambos”. Dentre as
principais oportunidades de
relacionamento para 2015, desenvolvimento de promoções (54%) e melhorias no
portfólio (47%) são os investimentos que o setor planeja investir junto ao
varejo.
Oportunidade
A experiência
de compra do shopper (41%) também é
vista como oportunidade para os profissionais que atuam sob o marketing na
indústria, e eficiência logística (38%) ganha destaque para aqueles que atuam
sob vendas.
Apesar do
interesse em atuar mais junto ao shopper,
20% dos entrevistados assumem não saber se suas ações no setor possuem impacto
real no shopper e se podem ser
consideradas como estratégias de shopper
marketing.
Gerenciamento por Categoria
Gerenciamento
por Categoria é outra área que ainda está em fase de crescimento para os profissionais
do setor. Vinte por cento dos entrevistados já atuam com esse tipo de
estratégia, sendo 7% através de uma área exclusiva dedicada na empresa.
Execução de PDV
De acordo com
o levantamento, a satisfação com os promotores não é unanimidade: 45% dos
entrevistados avaliam com notas baixas (2 a 5, em escala de 0 a 10) os seus
fornecedores para a demanda de promotores de PDV.
Tendências
A respeito do
cenário econômico de 2015, 60% deles possuem expectativa favorável e esperam
crescimento na maioria dos setores da economia. Sobre as empresas em que atuam,
essa percepção positiva tem impacto nos negócios: 67% deles acreditam no
crescimento das vendas no período em comparação ao ano anterior.